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Ensinar ou não a Letra Cursiva? Letra Cursiva & Disgrafia!
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Significado da palavra “Cursivo”
O que se faz sem esforço, com rapidez e/ou facilidade;
No vídeo abaixo, explico cada item citado neste texto:
Qual a importância da letra cursiva na alfabetização?
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Quando a criança está aprendendo a letra cursiva, o cérebro é estimulado em determinadas áreas simbólicas e motoras.
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Uma curiosidade é que a letra cursiva é responsável por contribuir para a fluência do pequeno de maneira mais eficiente que a bastão.
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O treinamento da escrita a partir da técnica cursiva auxilia bastante no que diz respeito à coordenação motora.
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O aluno depende da concentração para realizar os contornos que formarão as letras.
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O grau de dificuldade da letra cursiva obriga que o aluno seja mais disciplinado.
Qual o processo que antecede a letra cursiva?
A aquisição da escrita é um caminho bem extenso, passando por diferentes fases de aprendizagem.
Vejam abaixo:
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Movimento de pinça
O movimento de pinça começa a se desenvolver na criança a partir dos 9 meses. Isso é muito importante, pois futuramente vai ser necessário esse detalhe para exercitar a força e a capacidade de segurar objetos.
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Desenvolvimento da mão
Nos 3 primeiros anos, a criança precisa explorar as mãos, seja com massinhas e outros objetos que trabalhem essa habilidade. Daí que entre os 3 e 4 anos, nós começamos a desenvolver linhas horizontais e verticais. A gente percebe que os pequenos demonstram uma exploração que pende mais para essas formas. Seus desenhos passam a adotar contornos mais definidos.
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Pontilhados para aprimorar os movimentos
Por volta dos 5 anos, as crianças podem trabalhar com pontilhados para aperfeiçoar os movimentos.
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Já a partir dos 6 anos, o pequeno pode ser apresentado à letra cursiva para começar a exercitar movimentos um pouco mais complexos.
Com os cadernos de caligrafia fora de moda nas escolas, e a letra ilegível reina nas escolas a cada dia.
Letra feia no caderno pode não ser apenas falta de jeito com o lápis ou caneta, mas, sim, um transtorno de aprendizagem conhecido como disgrafia, que afeta a capacidade de escrever ou copiar letras, palavras e números.
Segundo neurologista, características de uma criança com disgrafia:
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Ocorre durante a gestação.
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A criança nasce com disgrafia, não adquire.
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É mais comum nos meninos.
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É detectada na alfabetização.
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Digráficos têm dificuldades em organização espacial: daí, a escrita em que as palavras parecem “subir e descer o morro”.
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Os alunos com disgrafia tem baixa autoestima pela letra feia.
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São chamados de “preguiçosos” por não gostar de escrever.
Como saber se o aluno tem disgrafia?
Observe se seu aluno tem ritmo para acompanhar as músicas, memória para fixar os passos e atenção aos movimentos e se tiver dificuldades e letra feia, chame os responsáveis e oriente a estimulá-lo a prática de exercícios físicos como correr e nadar, além de brincadeiras como amarelinha, pintura e recorte…
A disgrafia afeta o rendimento escolar?
Não! Geralmente, os digráficos são alunos muito inteligentes.
A comunicação oral deles é muito boa, mas, na hora de colocar as ideias no papel, eles têm muita dificuldade.
Como tratar a Disgrafia?
Assim como em outros transtornos de aprendizagem, o tratamento da disgrafia é multidisciplinar e envolve: neurologistas, psicopedagogos, fonoaudiólogos e terapeutas. Medicamentos só são Medicamentos só são indicados quando existem outros transtornos envolvidos, como déficit de atenção ou hiperatividade.
Ana Maria de Souza Rodrigues
Especialista da Educação
